1ª Edição no Brasil - esta obra saiu, mais ou menos em simultâneo, em Espanha, Portugal e Brasil, no ano de 1975. Impresso no Brasil. Capa de Studio Jet Press. Esta obra foi gravada e o texto corrigido e revisto pelo Autor em Maio de 1975 (página 4).
A obra é constituída por 14 Capítulos, mais as "Notas," a saber: 1.) "Introdução," 2.) "A Conspiração," 3.) "16 de Março," 4.) "25 de Abril," 5.) "1.º Governo Provisório," 6.) "2.º Governo Provisório," 7.) "28 de Setembro," 8.) "As Barricadas," 9.) "As Prisões," 10.) "Resignação," 11.) " Actividade Partidária," 12.) "11 de Março," 13.) "O Exílio," 14.) "O Epílogo," mais as "Notas."
Neste livro, o autor fala desde a génese do Movimento das Forças Armadas, passando pelo 25 de Abril de 1974, o Golpe de 11 de Março de 1975, até ao seu exílio no pós-25 de Abril - na "Introdução" o autor refere que "O Movimento das Forças Armadas, que mereceu a adesão do Povo Português, deixou de ser a expressão actuante da vivência racional para se transformar num instrumento da luta desesperada de um Partido para incendiar uma sociedade, disfarçando-se com flores que na realidade espezinham, e com sedutoras palavras de ordem cujo conteúdo é puramente demagógico... Aos meus Camaradas que se entregaram totalmente a um ideal e foram traídos por uma minoria Comunista, é tempo de se darem conta do logro e do equívoco, dando-se também conta de que é tempo de reflectir e, reflectindo, é tempo de agir e participar na verdadeira salvação de Portugal." (páginas 9-10).
José Sanches Osório é um Militar, Político, Professor e Advogado Português, que fez uma Licenciatura em Engenharia Militar (sendo Major de Engenharia do Exército e Professor da Academia Militar), uma Licenciatura em Direito na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa e que foi um dos «Capitães de Abril», sendo um dos seis Oficiais que organizou o Golpe de Estado que ocupou o Posto de Comando do MFA, na Pontinha - foi Director-Geral da Informação e Ministro da Comunicação Social no II Governo Provisório (1974), função da qual se demitiu a 28 de Setembro, na sequência da «Maioria Silenciosa», fundou o Partido da Democracia Cristã (PDC), ilegalizado durante o PREC, e mais tarde esteve conotado com a Direita Conservadora e Extrema-Direita, acabando o Partido por ser extinto em 2004.
Devido às implicações no Golpe de 11 de Março de 1975 («Intentona»), teve de se exilar, escapando de Portugal com a mulher e quatro filhos, esteve ligado ao Movimento Democrático de Libertação de Portugal (MDLP), regressou a Portugal no ano seguinte e, em 1979, aderiu ao Partido do Centro Democrático Social (CDS), sendo Deputado de 1979 a 1983, altura em que abandona o Partido.
Capas de brochura com vincos expressivos nos cantos, uma leve marca de tinta azul (à frente), um pequeno rasgão em baixo, na contra-capa, e com sinais de manuseamento. Lombada vincada, com um pequeno rasgão em baixo, e com pequenas faltas de papel. Interior das capas de brocura com vincos expressivos nos cantos, escurecido e com um pequeno rasgão em baixo, na contra-capa. Miolo e extremidades escurecidos, com ocasionais picos de acidez. Páginas com vincos expressivos em cima e em baixo, nos cantos.