1ª Edição. Tiragem de 10.000 exemplares. Prefácio de Orlando Bastos Villela. Capa de Rui França. Revisão de Maria José Ferreira. Obra profusamente ilustrada no corpo do texto, com reproduções fotográficas a preto e branco.
Na presente obra são relatadas as Memórias de Diamantino Vizeu, o Primeiro Matador de Touros Português e grande rival de Manuel dos Santos que, como Orlando Bastos Villela refere, "quisera ser Matador de Touros... e foi o primeiro; desejara ser Escultor... e deixou obra assinalável. Sonhou ser escritor e, direi eu agora aqui está a sua obra literária, única, variada, compacta por vezes, leve quando tal se impõe, mas sempre elaborada e correcta... A autêntica revolução que Diamantino protagonizou obriga-nos a considerar sempre que se queira falar sobre a Festa de Touros em Portugal, dois períodos distintos: antes e após Diamantino. Será esta, talvez a sua maior glória." (em "Em Jeito de Prefácio" - página XII).
Tal como consta da capa, esta obra relata "A história emocionante de uma grande e ímpar figura. Diamantino Vizeu recorda encontros e desencontros com Manuel dos Santos, Simão da Veiga, João Núncio, Laura Alves, Villaret, Mirita Casimiro, Solnado e Amália." A obra encontra-se dividida em 10 Capítulos, mais uma "Adenda," a saber: I .) "No Mundo dos Toiros," II.) "A Decisão," III.) "Sevilha," IV.) "Madrid," V.) "O Fim do «Dogma»," VI.) "O Medo e a Valentia," VII.) "Confirma-se a Queda do «Dogma»," VIII.) "Temporada Esgotante," IX.) "Do Sonho à Realidade," X.) "Os Anos Seguintes," mais uma "Adenda."
Diamantino Vizeu foi o primeiro Matador de Touros Português, que debutou como Novilheiro em 1944, em Espanha, na Praça de Toledo, e em Portugal, nesse mesmo ano, na Praça de Vila Franca de Xira. Em 1947 recebeu a «Alternativa» de Matador de Toiros, na Monumental de Barcelona, sendo o seu Padrinho Francisco Vega de los Reyes, conhecido como «Gitanillo de Triana», e tendo como «Testemunhas» Agustín Parra, conhecido como «Parrita», e António Bienvenida. Em Portugal, a «Lide a Pé» ou «Corrida à Antiga Portuguesa» era recente na década de 1940, tendo sido Diamantino Viseu o seu pioneiro - foi rival de «Arenas» de Manuel dos Santos, formando com este o «Cartel» mais disputado de sempre do «Toureio a Pé» em Portugal. Em 1958 protagonizou o filme "Sangue Toureiro," contracenando com Amália Rodrigues, e foi o criador do Fundo de Assistência dos Toureiros Portugueses, o sistema de Segurança Social privado dos Toureiros, que ainda hoje vigora. Morreu a 12 de Fevereiro de 2001, com 77 anos, vítima de atropelamento, numa passagem de peões não sinalizada na Avenida de Berna, em Lisboa.
Capas de brochura com vincos expressivos nos cantos e com sinais de manuseamento. Lombada com pequenos vincos em cima e em baixo e com leve sujidade. Interior das capas de brochura com vincos expressivos nos cantos. Miolo e extremidades limpos. Algumas páginas com vincos expressivos em cima e em baixo, nos cantos.