Finisterra: Paisagem e Povoamento - Carlos de Oliveira

1ª Edição. Capa de Sebastião Rodrigues. Com assinatura de posse a tinta azul no anterrosto. A obra recebeu o "Prémio Cidade de Lisboa" em 1978, atribuído pela Associação Portuguesa de Escritores. A obra representa "o canto do cisne e um ajuste de contas com a memória, misterioso término de um quinteto de romances com a «sua» Gândara como pano de fundo progressivamente esbatido" - tendo publicado a maior parte da sua obra em prosa entre 1943 e 1953: "Casa na Duna," "Alcateia," "Pequenos Burgueses" e "Uma Abelha na Chuva," apenas voltaria a publicar este romance em 1978. A publicação desta obra provocou alguma polémica relativamente à sua catalogação como romance, tendo em conta a sua forma "quebrada" e poética, foi considerada uma obra renovadora do romance português contemporâneo. (Centro de Documentação de Autores Portugueses, Abril de 2005). Herberto Helder diria sobre esta obra que apesar de "proposto como romance, é antes uma alegoria ficcionalmente articulada que pode ser lida na perspectiva de uma espécie de cartografia imaginária do autor, constituindo assim a melhor introdução ou o melhor comentário à sua obra." Carlos de Oliveira foi um Poeta, Romancista, Cronista, Crítico e Tradutor Neo-Realista, da geração dos Neo-Realistas que se formaram no seio do grupo de Coimbra e teve uma grande importância no panorama literário Português do Século XX. Capas de brochura com um vinco expressivo no canto inferior esquerdo (na contra-capa) e com vincos nos outros cantos, com pequenas faltas de papel, uma pequena mancha de humidade/sujidade à frente e com desgaste junto da lombada e das margens, com pequenas faltas de papel. Lombada vincada e com algumas faltas de papel. Interior das capas de brochura com um vinco expressivo no canto inferior esquerdo (na contra-capa) e com vincos nos outros cantos e com leves picos de acidez. Miolo e extremidades levemente escurecidos, com ocasionais picos de acidez. Páginas vincadas em cima e em baixo, nos cantos.