Ourivesaria Portuguesa nas Colecções Particulares - Reynaldo dos Santos

I/L/1106

TEMA: Arte Portuguesa

SUB-TEMA: Ourivesaria

 

Referência: I/L/1106

Autor: Reynaldo dos Santos/ Irene Virote Carvalho Quilhó dos Santos (Irene Quilhó)

Título: Ourivesaria Portuguesa nas Colecções Particulares

Editora: Edição de Autor - Lisboa

Edição: 2ª (Revista e Ampliada)

Colecção: N/A

Ano: 1974

Tiragem: n.d.

Páginas: 284, [1] pp.

 

n.d. - Não Disponível | N/A - Não Aplicável

35,00 €
Quantidade

Descrição
2ª Edição, Revista e Ampliada - a 1ª Edição saiu em 1959-1960, em 2 Volumes, e em 2016 já ia na sua 3ª Edição. Capa: Ilustração N.º 167 - Salva decorada com figuras evocativas dos «Homens Silvestres», do final do Século XV ou início do Século XVI - Colecção de Francisco de Barros e Sá. Fotografias de Mário Novais e seus Assistentes (Estúdio Mário Novais). Nesta obra foram reunidos os 2 Volumes publicados em 1959-1960 num só livro, mais prático para os leitores e, em relação à edição original, foram acrescentadas duas novas colecções, a do Senhor António Medeiros e Almeida e a do Dr. João Gonçalo do Amaral Cabral, e foi aumentado o número de peças da colecção do Sr. Francisco de Barros e Sá por ser a maior ou uma das mais importantes do país - foram eliminadas algumas peças de outras colecções para não sobrecarregar o livro. No total a obra tem 307 gravuras de Ourivesaria Profana em Portugal, abrangendo o estudo de mais de 50 colecções importantes, mas entre as duas edições passaram cerca de 14 anos, pelo que algumas das peças terão mudado de posse, como o núcleo do Ricardo do Espírito Santo Silva, doado à Fundação com o mesmo nome - foi o primeiro esboço da História da Ourivesaria Civil, baseado na evolução das formas, cronologia das marcas e identificação dos Mestres pelas punções, onde foram examinadas cerca de 2.000 peças, algumas das quais em colecções privadas ou públicas no Estrangeiro. O critério da obra foi a escolha para cada colecção dos exemplares importantes, originais ou praticamente representativos das respectivas épocas, com as descrições por ordem alfabética dos coleccionadores - para cada peça foi dada a reprodução fotográfica e uma pequena ficha, evitando descrições muito extensas. Reynaldo dos Santos foi um Médico-Cirurgião, Investigador, Escritor e Historiador de Arte Português, que fez uma Licenciatura em Medicina em 1903 na Faculdade de Medicina da Universidade Lisboa, nomeado Professor de Cirurgia e Urologia em 1907, Especialidade que introduziu em Portugal - em 1908 foi para Paris, onde conviveu com diversas individualidades da Medicina, entre as quais Alexis Carrel e Harvey Cushing, tendo dedicado a vida à Cirurgia no seu regresso a Portugal, que lhe valeu o Prémio "Violet Heart Fund Medal" em 1937 por ter sido "o cirurgião que mais contribuiu para o avanço da Cirurgia Vascular." A par da Medicina, na sua juventude, numas férias na Figueira da Foz, participou nas Campanhas Arqueológicas conduzidas pelo advogado António Santos Rocha, o que lhe despertou o interesse pelas Belas-Artes, tendo escrito diversas obras ligadas à História de Arte e Arqueologia, considerado um dos grandes críticos de Arte Portuguesa do Século XX e colaborou em diversas publicações periódicas da época. Irene Quilhó, a segunda mulher de Reynaldo dos Santos, frequentou o 5.º Ano do Liceu em Portalegre, que interrompeu quando ficou noiva do Arquitecto Miguel Jacobetty Rosa, com quem viria a casar e ter dois filhos - quando se divorciou deste, foi Delegada da Ourivesaria do Norte (GION) e Funcionária do Fundo de Fomento e Exportação, tendo organizado várias Feiras Internacionais de Ourivesaria. Em 1951 conheceu Reynaldo dos Santos, que visitou para conhecer a colecção do Comandante Ernesto Vilhena, e acabou por casar com ele, tendo escrito alguns livros sobre Ourivesaria com ele - em 1989 comprou a casa na Rua 3 de Maio, N.º 8, na Parede, que remodelou e onde viveu até morrer em 2004, deixando a mesma e o recheio, em Testamento, à Câmara Municipal de Cascais, sendo hoje a Casa Reynaldo dos Santos e Irene Quilhó dos Santos, que pode ser visitada por marcação. Capas cartonadas com vincos nos cantos, desgaste junto da lombada e das margens, com pequenas faltas de papel. Lombada com um pequeno vinco em cima, com pequenas faltas de papel. Interior das capas cartonadas e folhas de guarda com vincos nos cantos, pequenas faltas de papel e com leve sujidade. Miolo e extremidades geralmente limpos, mas ocasionalmente escurecidos.
I/L/1106
2023-11-16

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