O Despertar dos Mágicos - 3ª Edição - Louis Pauwels/ Jacques Bergier

3ª Edição em Portugal; Com prefácio de Louis Pauwels, um dos autores; Capa de José Cândido; Tradução de Gina de Freitas; Obra inserida na colecção «Documentos de Todos os Tempos» da Livraria Bertrand; Esta obra teve uma grande importância e influência à época, quando foi escrita em 1960, e, segundo os autores, é uma "introdução ao Realismo Fantástico," um Movimento de grande influência nas Artes e na Literatura, em particular, e na Cultura, em geral - resultou de um trabalho que, baseado em extensa documentação, foi desenvolvido ao longo de 5 anos pelo jornalista e escritor Louis Pauwels, que já publicara um livro sobre Gurdjieff, e pelo Engenheiro Químico Jacques Bergier, um grande apaixonado por todo o tipo de mistérios e teorias de conspiração; O livro aborda temas tão distintos como a Alquimia, Sociedades Secretas, Civilizações Perdidas, o Estranho, as Religiões e as Ciências Ocultas ou Esotéricas, baseado em fontes diversas, e encontra-se dividido em três partes: 1.) O "Futuro anterior", que critica o Positivismo do século XIX, 2.) "Alguns anos no «Algures Absoluto»", que visa demonstrar as origens ocultas do Nazismo e a sua contribuição esotérica às teorias científicas e 3.) "O Homem Esse Infinito", dedicado às capacidades mentais do homem, à Parapsicologia, à Telepatia, ao espírito "mágico" e aos "mutantes"; Um dos autores, o Louis Pauwels, foi um Jornalista e e Escritor Francês, que deu aulas entre 1939 e 1945 e viu o seu Curso Superior de Letras interrompido pelo começo da 2ª Guerra Mundial, e conheceu Jacques Bergier em 1954, quando era Director Literário da « Bibliothèque Mondiale» e foi com Jacques Bergier e François Richaudeau que fundou a revista quinzenal «Planète», uma revista do movimento do Realismo Fantástico, que durou de 1961 a 1971, com um total de 64 números - de 1961 a 1968 com o título «Planète» e de 1968 a 1971 com o título «Le Nouveau Planète» - manteve sempre activa a sua participação em jornais, escrevendo para o «Le Journal du Dimanche» de 1975 a 1976 e tendo dirigido em 1977 a secção de cultura do «Le Figaro», onde criou as bases da revista «Le Figaro», lançada em 1978 como suplemento semanal do jornal com o mesmo título; Já o Jacques Bergier teve um percurso bem diferente do Louis Pauwels - nascido em Odessa, na Ucrânia, foi considerado um jovem sobredotado, começando a ler jornais aos 2 anos de idade, lendo uma média de 4 a 10 livros por dia e nunca tendo frequentado nenhuma escola, sendo ensinado por professores particulares; Jacques Bergier acabou por ter de fugir para o Noroeste da Ucrânia com a família aquando da Guerra Civil Russa em 1920 e em 1925 mudam-se para França - fez o Liceu em França, tendo estudado Matemática, Química Geral e Aplicada na Universidade de Sorbonne, mas mais tarde viria a fazer uma Licenciatura em Engenharia Química na École Nationale Supérieure de Chimie, sendo assistente do Físico Alemão André Helbronner, morto pela Gestapo em 1944 e durante a 2ª Guerra Mundial fez parte da «Resistência Francesa», em apoio ao Charles de Gaulle, tendo estado no campo de concentração de Mauthausen-Gusen de Março de 1944 até Maio de 1945; A vida de Jacques Bergier cruza-se com a de Louis Pauwels em 1954 e, mais tarde, em 1961 fundaram a referida revista «Planète»; Capas de brochura com vincos nos cantos, pequenas faltas de papel à frente, desgaste junto da lombada e das margens, com pequenas faltas de papel e com leves picos de acidez e sujidade na contra-capa; Lombada vincada, com algumas faltas de papel; Interior das capas de brochura e badanas com vincos nos cantos, escurecidos e com leves picos de acidez; Miolo e extremidades escurecidos, com ocasionais picos de acidez; Algumas páginas vincadas em cima e em baixo; Página 105 com leves marcas de tinta preta em baixo; Páginas 247-248 com uma mancha de sujidade em baixo