A Caça no Império Português - Henrique Galvão/ Freitas Cruz/ António Montês

1ª Edição. Invulgar. Encadernação não editorial, em pano, com o título da obra na lombada dos 2 Volumes, com etiquetas autocolantes. Preserva as capas de brochura do Fascículo N.º 1 no Volume I e do Fascículo N.º 11 no Volume II - inicialmente a obra saiu em 20 Fascículos, entre 1943 e 1945, e a paginação dos 2 Volumes é seguida. Inclui o Índice do Volume I no final do mesmo e os Índices Bibliográficos, das Gravuras, Extra-Textos e Gerais, mais a Corrigenda, no final do Volume II. Com o Carimbo do Encadernador "Belo Horizonte" de N.J.F. em Nova Lisboa (Angola) no interior das capas cartonas dos 2 Volumes. Esta obra trata com grande pormenor o tema da Caça em Portugal e nas Ilhas Adjacentes, bem como no Império Português em África, Índia e Timor, sendo uma das mais importantes obras da Bibliografia Cinegética editada em Portugal. Está dividida em 10 partes, a saber: I.) "O Homem e a Caça," II.) "Esbôço Histórico da Caça no Império Português," III.) "As Espécies Cinegéticas na Metrópole e Ilhas Adjacentes: Considerações Gerais," IV.) "As Espécies Cinegéticas das Colónias Portuguesas: Considerações Gerais," V.) "Caça às Espécies da Metrópole e Ilhas Adjacentes," VI.) "Caça às Espécies das Colónias," VII.) "A Caça Com Armadilhas," VIII.) "Auxiliares de Caça," IX.) "Armas e Munições" e X.) "Acampamento de Caça." Profusamente ilustrada com Gravuras, Fotografias a preto e branco e a cores, Mapas desdobráveis e, ainda, Reproduções de Quadros e Pinturas, algumas feitas para esta obra, por pintores como D. Carlos I, Neves e Sousa, Raquel Roque Gameiro Ottolini, Aníbal de Faro e Martins Barata - tem todos os Extra-Textos, que por vezes faltam em alguns exemplares. Henrique Galvão foi um Oficial do exército, Inspetor da Administração Colonial Portuguesa, Político, Jornalista e Escritor Português - foi Administrador nas Colónias e Deputado à Assembleia Nacional durante o Estado Novo, conhecido por, em 1961, liderar o assalto ao paquete «Santa Maria», com o objetivo de organizar um Golpe de Estado para derrubar o Regime. Foi Governador de Huíla, em Angola, e escreveu diversos livros sobre a vida nas Colónias Africanas, a sua Antropologia e Zoologia, sendo também autor de algumas obras de Ficção. Morreu em São Paulo, no Brasil, em 1970, de Alzheimer. Freitas Cruz, nascido no Brasil, foi um Advogado e Político Português, Licenciado em Direito na Universidade de Lisboa, tendo sido expulso da Ordem dos Advogados em 1947, e teve também uma carreira Parlamentar na II Legislatura (1938-1942) - foi Presidente da Assembleia Geral da Associação de Caçadores do Sul de Portugal, Vice-Presidente da Comissão Executiva do Comité Olímpico Português e Procurador à Câmara Corporativa em representação das Associações Venatórias. António Montês foi um Jornalista e Escritor português, ligado à vida política e cultural das Caldas da Rainha, de onde era natural, sendo responsável por vários Projetos, nomeadamente o Memorial a Rafael Bordalo Pinheiro e o Monumento à Rainha D. Leonor. Defendeu a tese final do Estágio para Conservador dos Museus Nacionais e foi o Fundador e 1.º Director do Museu José Malhoa. Foi, ainda, Chefe de Secção no Serviço de Via e Obras dos Caminhos de Ferro Portugueses. Encadernação dos 2 Volumes com leve desgaste do pano, tendo o Volume I um pouco de tinta branca em cima (à frente). Lombadas com leve desgaste do pano. Interior das capas cartonadas com acidez generalizada e leves marcas de tinta preta, tendo pequenas faltas de papel e leves marcas de bicho-do-livro. Miolo dos 2 Volumes levemente escurecido, com ocasionais manchas de humidade, acidez e sujidade acentuadas e com ocasionais vestígios de bicho-do-livro. No Volume I as páginas 198-214 têm pequenas faltas de papel em baixo, sem afectar o texto, as páginas 223-224 têm um pequeno furo de papel, sem afectar a leitura, e as páginas 257-273 têm humidade acentuada, com algumas faltas de papel nas margens. No Volume II as páginas 603-608 têm pequenas faltas de papel nas margens.