Democratização e Descolonização - Mário Soares

1ª Edição - esta obra nunca foi reeditada. Obra inaugural da Colecção «Participar» das Publicações Dom Quixote. Capa e Orientação Gráfica de Fernando Felgueiras. Selecção e Coordenação de Alfredo Barroso. Com a data 5 de Abril de 1975 a tinta preta e uma etiqueta autocolante "Vota PS," descolada, da época, na página 3. Com o talão de reposição original das Publicações Dom Quixote, com o preço antigo de 125$00, e parte do talão de reposição da Drugstore Apolo 70 no anterrosto.

Esta obra corresponde a um período de cerca de 10 meses, entre o 25 de Abril de 1974 e 24 de Fevereiro de 1975, quando Mário Soares foi Ministro dos Negócios Estrangeiros no I, II e III Governo Provisório (16/05/1974 - 26/05/1975) - entre os textos reunidos estão Entrevistas, Tomadas de Posição, Discursos, entre outros textos, ordenados cronologicamente, e que incidem sobretudo nos temas da Descolonização e Política Externa Portuguesa.

Mário Soares foi um Advogado e Político Português, Ministro dos Negócios Estrangeiros no I Governo Provisório (1974), Primeiro-Ministro do I Governo Constitucional (1976) e do II (1978), Primeiro-Ministro de Portugal (1976-1978 e 1983-1985) e Presidente da República Portuguesa em dois mandatos consecutivos (1986-1991 e 1992-1996) - foi Co-Fundador do Partido Socialista em 1973 (Secretário-Geral de 1973 a 1986) e no início do percurso político foi Militante de base do Partido Comunista Português, pertencendo também ao MUNAF e ao MUD e, mais tarde, juntando-se à oposição não Comunista.

Detido 12 vezes pela PIDE, esteve preso cerca de 3 anos no Aljube, Caxias e no Estabelecimento Prisional de Lisboa - filho do Professor e antigo Sacerdote João Lopes Soares, que viria a fundar o Colégio Moderno em 1936, fez uma Licenciatura em Ciências Histórico-Filosóficas, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa em 1951 e outra em Direito na Faculdade de Direito desta universidade em 1957, mas impedido de dar aulas, juntou-se aos pais na gestão do Colégio.

Como Advogado, fez o estágio com o Dr. Leopoldo do Vale e depois abriu um escritório na Rua do Ouro, em Lisboa, onde teve em mãos processos com bastante visibilidade, entre eles a defesa de Presos Políticos. Em 1996 criou a Fundação Mário Soares, com um Espólio Documental de 2 Milhões de Documentos legado por ele e em 2020 ampliou os arquivos, mudando o nome desta para Fundação Mário Soares e Maria Barroso, após a morte de Maria Barroso. Publicou diversas obras de cariz Político, de Memórias, de Ensaio e alguns livros em que concedeu Entrevistas a diversos jornalistas - recebeu diversos títulos Honoríficos e Doutoramentos «Honoris Causa» em Portugal e no Estrangeiro.

Capas de brochura com um vinco expressivo no canto inferior direito (à frente), com uma pequena amolgadela, e com vincos nos outros cantos, desgaste junto da lombada e das margens, com pequenas faltas de papel, com sinais de manuseamento e com picos de acidez e sujidade. Lombada vincada, com sinais de manuseamento, com leve sujidade e com pequenas faltas de papel. Interior das capas de brochura com um vinco expressivo no canto inferior direito (à frente), com uma pequena amolgadela, e com vincos nos outros cantos e com leves picos de acidez. Miolo e extremidades levemente escurecidos, com ocasionais picos de acidez. Algumas páginas vincadas em cima e em baixo, nos cantos.