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Acerca da Doutrina Militar Para Portugal - Vasco Gonçalves

I/L/1259

TEMA: Política Portuguesa

SUB-TEMA: Doutrina Militar

 

Referência: I/L/1259

Autor: Vasco dos Santos Gonçalves (Vasco Gonçalves)

Título: Acerca da Doutrina Militar Para Portugal e as Suas Forças Armadas

Editora: Centelha - Coimbra

Edição: 1ª

Colecção: Actualidade Nacional/ Estudos - 7

Ano: 1979

Tiragem: n.d.

Páginas: 76, [1] pp.

 

n.d. - Não Disponível | N/A - Não Aplicável

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Descrição

1ª Edição - esta obra nunca foi reeditada. Obra inserida na Colecção «Actualidade Nacional/ Estudos» da Centelha. Capa de Jorge Ulisses.

A presente obra aborda a Doutrina da Defesa Nacional e da Doutrina Militar para Portugal no pós 25 de Abril e o autor defende que sem unidade entre o Povo e as Forças Armadas, não é possível um Defesa Nacional - este trabalho pretendeu "suscitar a atenção e a reflexão para o debate da questão fundamental que é a de saber qual deverá ser o conteúdo político da nova Doutrina Militar a adoptar, oficialmente, pelo Estado Português e as suas Forças Armadas." (em "Prefácio" - página 8).

A obra encontra-se dividida em 4 Capítulos, a saber: 1.) "Defesa Nacional e Política," 2.) "Algumas Considerações Acerca dos Principais Factores Determinantes de uma Nova Doutrina de Defesa Nacional Ajustada ao Novo Estado Democrático-Constitucional," 3.) "Algumas Considerações Acerca dos Principais Factores que Influenciam, Condicionam e Determinam o Conteúdo Político de uma Nova Doutrina Militar" e 4.) "Conclusão."

Vasco Gonçalves foi um Militar e Político Português, tendo sido Primeiro-Ministro de Portugal dos II, III, IV e V Governos Provisórios, no período, denominado "Gonçalvismo" ou Processo Revolucionário em Curso (PREC), acusado de proximidade ao Partido Comunista - frequentou a Britania School e a Escola Lisbonense, onde completou a Instrução Primária, fez os Estudos Secundários no Liceu Camões, onde conheceu Urbano Tavares Rodrigues, frequentou o Curso de Engenharia Militar nas Faculdades de Ciências da Universidade de Coimbra e de Lisboa e em 1947 fez o Tirocínio na Escola Prática de Engenharia, tendo-se formado como Engenheiro.

Professor na Escola do Exército, combateu durante a Guerra Colonial e aderiu, com o posto de Coronel, ao «Movimento dos Capitães», em Dezembro de 1973 e, na sequência da Revolução de 25 de Abril de 1974, foi um dos Coordenadores do Movimento das Forças Armadas (MFA), passando a ser o elemento de ligação com Francisco da Costa Gomes e tendo integrado o «Conselho da Revolução», Órgão criado pelo MFA em Março de 1975 - Primeiro-Ministro durante os II, III, IV e V Governos Provisórios, nesta fase foram implementadas medidas bastante controversas, como a Nacionalização da Banca, Seguros e centenas de outras empresas, bem como a radicalização da Reforma Agrária, tendo sido também durante os seus Governos que foram feitas as Descolonizações de Angola, Moçambique, Guiné, São Tomé e Príncipe e Cabo Verde.

Com a crescente contestação aos seus Governos, da Esquerda à Direita, foi demitido em Setembro de 1975, passando à Reforma, embora tenha permanecido no Activismo Político, tendo a sua última aparição pública numa Cerimónia Institucional acontecido a 25 de Abril de 2004, quando regressou à Residência Oficial de São Bento, a convite do então Primeiro-Ministro Durão Barroso, para assistir à inauguração de uma Galeria de Ex-Chefes de Governo, onde se encontra o seu retrato - o seu pai, Vítor Gonçalves, chegou a jogar futebol no Benfica e tem um filho, de seu nome também Vítor Gonçalves, que é Realizador de Cinema.

Capas de brochura com uma leve marca de tinta preta na contra-capa, com sinais de manuseamento e com leve sujidade. Lombada com pequenos vincos em cima e em baixo e com pequenas faltas de papel. Interior das capas de brochura em bom estado. Miolo e extremidades limpos.

I/L/1259
2024-04-24

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