1ª Edição - teve uma 2ª Edição em 2013. Tiragem de 10.000 exemplares. Prefácio de Francisco Pinto Balsemão. Capa: N.º 1 do «Expresso», de 6 de Janeiro de 1973. Contra-capa: Fotografia do assalto, por Populares, às instalações do jornal «Época» e da Comissão de Exame Prévio de Lisboa, na manhã de 26 de Abril de 1974 - o mesmo episódio é mostrado na imagem nas páginas 224/225 (Fotografias de Mário Varela Gomes). Concepção Gráfica de Rui Guerra. Execução Gráfica de Érica Krithinas, João Matos, Rui Garcia e Rui Guerra. Infografias de Jaime Figueiredo. Obra profusamente ilustrada no texto, com reproduções de Documentos diversos e Fotografias, a cores e a preto e branco.
Nesta obra, que assinala a passagem dos 35 anos do 25 de Abril de 1974, em 2009, encontram-se Reportagens, Entrevistas, Fotografias, Notícias, Opiniões e Cartoons que, até ao 25 de Abril de 1974, a Censura não deixou serem publicados. Como Francisco Pinto Balsemão refere no "Prefácio" (páginas 7-12), durante 68 Números o Semanário «Expresso» saiu com cortes da Censura, aos Sábados, desde que este fundou o jornal, a 6 de Janeiro de 1973, até 20 de Abril de 1974 (último Número submetido à Censura) e este livro ocupa-se de 59 destes Números Censurados (até 16 de Fevereiro de 1974), ordenados cronologicamente - como não podia haver espaços em branco quando os Números de jornal eram Censurados, frequentemente eram colocados anúncios com o texto "«Expresso», um jornal para saber ler" ou "«Expresso», o Semanário dos que sabem ver."
Tal como referido no "Prefácio," por Francisco Pinto Balsemão, "Os Censores propriamente ditos, quase todos Militares na Reforma, eram entidades misteriosas mas desinteressantes. Nunca os vimos, sabíamos os nomes de apenas alguns deles, falávamos pelo telefone para apurar se já havia provas vistas, e cedo aprendemos que não valia a pena discutir as decisões, porque não dispunham de poder nem de vontade para as alterar. A eles se aplicava, em pleno, a velha máxima praticada por todos os que detêm a possibilidade de impedir a liberdade de expressão: «Na dúvida, corta»." (Página 9).
José Pedro Castanheira é um Jornalista Profissional Português desde 1974, que estudou Economia no Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras (ISCEF) e que fez uma Pós-Graduação em Jornalismo no ISCTE e na Escola Superior de Comunicação Social - foi Chefe de Redacção de «A Luta» e trabalhou 10 anos no Semanário «O Jornal», tendo ingressado no «Expresso» em 1989, onde é Repórter Principal. Especialista em Assuntos Sociais, tem-se dedicado à Grande Reportagem e ao Jornalismo de Investigação nos últimos anos, nomeadamente, sobre temas da História recente do País e das Ex-Colónias. É autor de cerca de uma dezena de livros e venceu alguns dos mais prestigiados prémios de Jornalismo atribuídos em Portugal, tendo tido actividade Sindical activa ao longo dos anos.
Capas de brochura com um vinco expressivo no canto inferior esquerdo (na contra-capa) e com vincos nos outros cantos, com vincos ao longo das capas e com sinais de manuseamento. Lombada em bom estado de conservação. Interior das capas de brochura com um vinco expressivo no canto inferior esquerdo (na contra-capa) e com vincos nos outros cantos e com acidez generalizada. Miolo geralmente limpo, mas extremidades com ocasionais picos de acidez. Páginas vincadas em cima e em baixo, nos cantos. Algumas páginas no final do livro com vincos expressivos em baixo, no canto.