1ª Edição - saiu uma 2ª Edição no mesmo ano. Com assinatura de posse a tinta azul no rosto. Com 1 folha em extra-texto, a preto e branco. Obra profusamente ilustrada, com imagens fotográficas a preto e branco. Inclui ilustrações dos desenhadores Álvaro Duarte de Almeida e Guilherme Santos e dos Fotógrafos Francisco de Oliveira, Lucílio Figueiredo, Campeão, Lobo, Cano, Reynos e Urbino e Mayo.
Esta obra, onde se abordam as Festas Populares, nomeadamente, os usos e costumes do Ribatejo e as figuras aí nascidas, tal como a trajectória da carreira do Matador de Touros Manuel dos Santos, inclui ainda o texto da locução do Filme-Documentário "Festa Brava."
Neste conjunto de Crónicas, a par das das Festas e da caracterização da zona do Ribatejo, é dado relevo a algumas personalidades do mundo Tauromáquico com ligação a esta terra - nas palavas de Ramalho Ortigão "É por esse Ribatejo fora, às corridas de Alhandra, de Vila Franca, de Samora Correia, de Salvaterra de Magos, que eu irei mais este Verão, de jaleca ao ombro, faca no bolso e uma melancia debaixo do braço, refazer-me de Nacionalidade, de força de Literatura e de Poesia na Sagrada tradição da minha Terra." (página 7).
José Luís Ribeiro, que usava o pseudónimo «Pepe Luis», possivelmente como homenagem ao grande Toureiro Espanhol Pepe Luis Vázquez, foi um Escritor, Cronista, Professor, Crítico e Historiógrafo Tauromáquico Português, natural da Moita, onde nasceu em 1891 - um dos mais importantes escritores sobre matéria Tauromáquica, foi Jornalista e Critico, primeiro em «Os Sports», depois no «ABC», «Ecos dos Sports», «Domingo Ilustrado», «A Vida Ribatejana», «Capital» e o «Século». Participou também nas edições de âmbito Tauromáquico «Digoma», de Madrid," «Seda y Oro» e «Union», de Sevilha, e «Esta» e «Redondel», do México. Entre 1927 e 1935 foi proprietário da célebre revista «Bandarilhas de Fogo», que teve a colaboração de quase todos os críticos e escritores Tauromáquicos da sua época. Foi o Escritor Tauromáquico que mais obras publicou em Portugal, muitas das quais com inegável interesse, tais como "Canero Nunca Existiu" (1925), "Apuentes Taurinos ao Estribo" (1925), "Fado, Mulher e Toiros" (1945), "Lisboa das Toiradas" (1947), "Ribatejo, Berço de Heróis" (1949), "Cartaz de Toiros" (1950) e "Manuel dos Santos: Toureiro de Casta" (1954). Entusiasta dos aspectos Portugueses da «Arte de Tourear», era conhecido por ser um «Aficionado» e era um Ribatejano com muito orgulho na sua Terra. (em "Enciclopédia Tauromáquica" de Jayme Duarte de Almeida, 1962-1968 - página 535).
Capas de brochura com um vinco expressivo no canto superior direito (à frente) e com vincos nos outros cantos, com desgaste junto da lombada e das margens, com pequenas faltas de papel, e escurecidas e com leves picos de acidez e sujidade na contra-capa. Lombada quebrada, com falta de papel em cima que afecta parte do título e do nome do autor, e escurecida. Interior das capas de brochura com um vinco expressivo no canto superior direito (à frente) e com vincos nos outros cantos, escurecido e com leves marcas de exposição solar. Miolo e extremidades escurecidos, com ocasionais picos de acidez. Folha em extra-texto levemente escurecida e com leve sujidade. Algumas páginas vincadas em cima e em baixo, nos cantos. Algumas páginas aparadas em baixo e de lado (de origem?).
