Milagres de Lourdes Seguidos de «Fragmentos dum Diário» e de «Meditações» - Dr. Alexis Carrel

1ª Edição em Portugal; Tradução de Jorge Madureira; Com uma nota do editor; Com uma introdução por Dom Alexis Presse (nascido Mathurin Presse), que foi um Monge Cisterciense, Abade de Tamié, na região de Sabóia, e que foi Restaurador da antiga Abadia de Sainte-Marie de Boquen em 1936; Com um folheto publicitário da Editora deste livro a anunciar o lançamento de uma nova obra: "O Drama do Capitão Dreyfus" do Dr. José Bruno Carreiro, com o custo à época de 40$00; A obra, apenas publicada postumamente em 1949, relata um milagre a que o Dr. Alexis Carrel assistiu em Lourdes: numa viagem de comboio que este fez para Lourdes, na companhia de um médico amigo, conheceu Marie Bailly, que tinha uma doença fatal chamada peritonite tuberculosa - Marie Bailly encontrava-se semi-consciente e com a bariga inchada e o Dr. Alexis Carrel deu-lhe morfina, com a forte convicção de que esta não sobreviveria ao resto da viagem, mas chegados a Lourdes despejaram 3 jarros de água sobre ela e, para grande espanto dos médicos que presenciaram a situação, deu-se um milagre e esta ficou curada - a barriga voltou ao tamanho normal e a pulsação voltou ao normal; O Dr. Alexis Carrel foi um Biólogo, Cirurgião, Médico e Sóciologo, tendo vencido o Prémio Nobel da Medicina em 1912 pelos avanços na descoberta da técnica de transfusão sanguínea, pois antes apenas era possível fazer transfusões através da ligação dos vasos do receptor aos do dador - esta descoberta abriu caminho ao transplante de órgãos; Nascido numa família Católica, foi educado pelos Jesuítas, mas ainda antes de frequentar o Curso de Medicina da Univerisdade de Lyon, já se tornara agnóstico - em 1902, altura em que assisitiu ao milagre em Lourdes que relata neste livro, o sistema anticlerical que dominava as universidades em França na altura, fez com que não lhe dessem um lugar num hospital em França e este emigrou para Montreal, no Canadá, logo de seguida mudando-se para o Laboratório de Hull em Chicago, no Illinois, onde trabalhou de perto com o Médico Americano Charles Claude Guthrie na área das transfusões sanguíneas, com que viria a receber o Prémio Nobel; Na década de 1930 tornou-se amigo do Aviador Charles A. Lindbergh, não apenas porque trabalharam juntos na elaboração da 1ª bomba de perfusão, que viria a ser fulcral no transplante de órgãos, mas também pelos valores pessoais, sociais e políticos que partilhavam; Capas de brochura com vincos nos cantos e alguns picos de acidez; Lombada vincada, com pequenas faltas de papel; Interior das capas de brochura e badanas com vincos nos cantos e leves picos de acidez; Miolo e extremidades escurecidos, com ocasionais picos de acidez; Algumas páginas mal abertas