Discurso Sobre a Cidade (2ª Edição) - Daniel Filipe

I/L/1299

TEMA: Literatura Lusófona

SUB-TEMA: Cabo Verde - Crónicas

 

Referência: I/L/1299

Autor: Daniel Damásio Ascensão Filipe (Daniel Filipe)

Título: Discurso Sobre a Cidade: Crónicas

Editora: Editorial Presença - Lisboa

Edição: 2ª (1ª nesta colecção)

Colecção: Forma - 8

Ano: 1977

Tiragem: 3.000

Páginas: 86, [1] pp.

 

n.d. - Não Disponível | N/A - Não Aplicável

5,00 €
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Descrição

2ª Edição. 1ª Edição nesta colecção - a edição original saiu em 1961, em Edição de autor, na Editora Sagitário, sendo a última reedição a presente, em 1977. Tiragem de 3.000 exemplares. Obra inserida na Colecção «Forma», da Editorial Presença, colecção de referência na área da poesia. Capa e Arranjo Gráfico de F.C. (Francisco da Conceição Espadinha). Com a sobrecapa original. Com uma Carta-Prefácio de José Osório de Oliveira, conforme a edição original. Com o preço antigo de 130$00 a lápis no anterrosto.

Como consta do "Aviso ao Leitor," as Crónicas desta obra foram seleccionadas de entre as que o autor publicou no «Diário Ilustrado», de Dezembro de 1956 a Setembro de 1957, tratando-se de um livro de Crónicas sobre a cidade do Porto. José Osório de Oliveira, filho de Ana de Castro Osório, foi Director do «Diário Ilustrado» e referiu que esta obra deveria ter saído em 1958, três anos antes da sua publicação original em 1961 - afirma sobre Daniel Filipe "Conheci-o moço, quando poeta inédito... Nesse jornal [«Diário Ilustrado»] encontrei-o já a escrever, em crónicas diárias do Porto, algumas das mais belas páginas de sensibilidade poética que na Imprensa Portuguesa têm sido publicadas. Nada pude fazer por si senão mantê-lo, como era de justiça, nessa função de cronista lírico de uma cidade que demorara tanto tempo pelo seu poeta em prosa, capaz de nos dar, com a pena, visão idêntica à do seu Cinegrafista Manuel de Oliveira, ou à do pintor do seu rio, que, para mim, é o Alentejano Dórdio Gomes... Entre nós, um escritor como você constitui um escândalo, porque é um protesto vivo contra os senhores que usam, nas ideias e no estilo, chapéus de abas reviradas." (em "Carta-Prefácio de José Osório de Oliveira" - páginas 11-14).

Daniel Filipe foi um Poeta e Jornalista Cabo-Verdiano, que chegou ainda criança a Portugal, com cerca de 2 anos de idade, filho do Coronel Médico Gonçalo Monteiro Filipe, deportado na Ilha da Boa Vista (Cabo verde) e de Rita Maria Ascensão, natural da Ilha das Dunas (também na Ilha da Boa Vista) e fez o Curso Geral dos Liceus em Portugal, mais tarde trabalhando como funcionário do Ministério do Ultramar - destacado na Agência-Geral do Ultramar, dirigiu o programa radiofónico «Voz do Império» da Emissora Nacional. Foi Co-Director dos Cadernos «Notícias do Bloqueio» (1957-1961), colaborador assíduo da revista «Távola Redonda» (1950-1954), do jornal «Diário Ilustrado» (1956-1970 - mas apenas colaborou no início) e da revista Luso-Brasileira «Atlântico» (1942-1950) - combateu a ditadura Salazarista, foi perseguido e torturado pela PIDE e morreu, em 1964, com apenas 39 anos, deixando como legado uma obra consistente, marcada pelos sentimentos de solidão e exílio.

Sobrecapa com uma leve marca de tinta azul, com pequenas faltas de papel e com alguns picos de acidez e sujidade no exterior e escurecida, com picos de acidez e pequenas faltas de papel, no interior, com algumas faltas de papel no interior das badanas. Capas de brochura com uma pequena mancha de humidade em baixo, na contra-capa, com sinais de manuseamento e com alguns picos de acidez. Lombada com uma pequena mancha de humidade e alguns picos de acidez em baixo. Interior das capas de brochura com leves picos de acidez. Miolo geralmente limpo, com ocasionais picos de acidez, e extremidades levemente escurecidas, com picos de acidez em cima.

I/L/1299
2024-07-15

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