Sonetos - Florbela Espanca/ Joaquim Manuel Magalhães

. I/L/965

TEMA: Literatura Portuguesa

SUB-TEMA: Antologia - Poesia

Referência: I/L/965

Autor: Flor Bela Lobo - Florbela d'Alma da Conceição Espanca (Florbela Espanca)/ Joaquim Manuel Magalhães - Posfácio

Título: Sonetos: Livro de Mágoas/ Livro de Soror Saudade/ Charneca em Flor/ Reliquiae

Editora: Relógio D'Água Editores - Lisboa

Edição: 1ª nesta colecção

Colecção: Poesia - 144

Ano: 2012

Tiragem: n.d.

Páginas: 201, [9] pp.

n.d. - Não Disponível | N/A - Não Aplicável

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Descrição

Descrição

1ª Edição nesta colecção. Com a sobrecapa original. Capa de Carlos César Vasconcelos. Com um valioso Posfácio do grande Poeta e Crítico Português Joaquim Manuel Magalhães. Obra inserida na colecção «Poesia» da Relógio D'Água Editores. Revisão de texto de Anabela Prates Carvalho. A presente obra reúne os Sonetos de Florbela Espanca incluídos em quatro das suas obras: "Livro de Mágoas" (1919), "Livro de Soror Saudade" (1923), "Charneca em Flor" (1930) e "Reliquiae (1934) - apenas os dois primeiros títulos foram publicados em vida, sendo os últimos dois póstumos. A obra inclui, no final, um valioso Posfácio do Joaquim Manuel Magalhães, que o Poeta e Crítico já publicara no livro "Rima Pobre" em 1999 (Editorial Presença). Florbela Espanca foi uma Escritora Portuguesa, das mais importantes da primeira metade do Século XX, principalmente conhecida pela sua poesia - frequentou a Escola Primária em Vila Viçosa e depois o Liceu Nacional de Évora, tendo sido uma das primeiras mulheres em Portugal a frequentar um curso no Liceu e mais tarde tornou-se na primeira mulher a inscrever-se na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, curso que interrompeu devido a um aborto involuntário. Depois de três casamentos, dois divórcios e do referido aborto involuntário teve os primeiros sinais sérios de uma neurose e para sobreviver começou a dar aulas particulares de Português - entre 1916 e 1927 trabalhou como jornalista e publicou "Livro de Mágoas" (1919) e "Livro de Soror Saudade" (1923). Deixou um grande legado literário após o seu suicídio em 1936 com uma overdose de Barbitúricos, após ter sido diagnosticada com um edema pulmonar - postumamente deixou obras de Poesia, Prosa, Epistolográficas, um Diário e traduziu, ainda em vida, diversas obras. Muitos dos seus poemas foram musicados pelos Trovante, Morituri e pela fadista Mariza e em 1949 a Câmara Municipal de Lisboa deu o seu nome a uma rua junto à Avenida da Igreja, em Alvalade. Joaquim Manuel Magalhães é um Ensaísta, Poeta e Professor Catedrático Jubilado da Faculdade de Letras de Lisboa - fez um Doutoramento em 1979 com uma tese sobre "A Consequência da Literatura e do Real na Poesia de Dylan Thomas" e depois com uma segunda tese sobre Frank O'Hara. Destacada figura na Poesia Contemporânea Portuguesa, pertenceu à geração do «Cartucho» com António Franco Alexandre, João Miguel Fernandes Jorge e Hélder Moura Pereira e desde 1974, data da sua primeira obra "Poemas" (Envelope concebido pelo pintor António Palolo com poemas seus), tem vindo a reescrever a sua obra, com emendas sucessivas, à semelhança de Herberto Helder, num gesto de depuração da sua obra - é também autor de diversos Ensaios Críticos importantes e traduziu vários autores, como Kavafis, Seferis e Ana Akhmatova, mas sobretudo de língua Inglesa: Dylan Thomas, E.E. Cummings, Philip Larkin, Thom Gunn, Donald Davie, T. S. Eliot, Frank O'Hara, W. H. Auden, Geoffrey Hill, Craig Raine e Neil Powell. Sobrecapa vincada, com sujidade e picos de acidez no interior e exterior e com um pequeno rasgão na lombada, em cima. Capas de brochura com vincos nos cantos. Lombada com pequenos vincos em cima. Interior das capas de brochura com vincos nos cantos e com leves picos de acidez. Miolo e extremidades geralmente limpos, com ocasionais picos de acidez e sujidade.

. I/L/965

Disponível a partir de: 2023-04-28

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